Ao pousar o olhar sobre uma trilha com a poeira ainda ao ar, notava-se que a pouco passara por ali alguém cuja pressa não havia tido a oportunidade de contemplar tamanha beleza do humilde caminho.
Essa mesma trilha chamada vida não cedeu oportunidade igual a todo viajante.
Essa mesma trilha chamada vida não cedeu oportunidade igual a todo viajante.
Observando um pouco mais a frente esse mesmo apressado já diminuiu os passos diante de uma grande placa que marcava duas estradas. Na dúvida parou, essa pausa pôde contemplar cada detalhe que passou a volta despercebido.
Que lindo! Quanto detalhe, quanta riqueza!
Passou-se longo tempo a admirar-se, a rir e chorar, lágrimas de emoção, lágrimas de arrependimento, lágrimas de indecisão.
Passou-se longo tempo a admirar-se, a rir e chorar, lágrimas de emoção, lágrimas de arrependimento, lágrimas de indecisão.
E a pressa? Resolveu ausentar-se.
Ao passo que se esforçou por escolher, viu que algo a partir daquele ponto precisava mudar, a pressa que se ausentou, foi retirada pra sempre de seu caminho, para que as curvas não fossem um basta na beleza que ficou pra trás e sim deixassem marcas na eternidade. Todos os arranhões até ali que marcara seu corpo, seria a certeza que mesmo em meio a tanta delicadeza, os espinhos de alguma forma ensinam que todos os passos necessitam cautela.
Ao passo que se esforçou por escolher, viu que algo a partir daquele ponto precisava mudar, a pressa que se ausentou, foi retirada pra sempre de seu caminho, para que as curvas não fossem um basta na beleza que ficou pra trás e sim deixassem marcas na eternidade. Todos os arranhões até ali que marcara seu corpo, seria a certeza que mesmo em meio a tanta delicadeza, os espinhos de alguma forma ensinam que todos os passos necessitam cautela.
Logo a poeira estava novamente a pairar mais um espaço no caminho, mas agora com a saudade de um olhar que por ali passou, e deixou um pouco de seu amor!