sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Qual é o Valor da sua Felicidade?

Observando a forma padrão de se viver bem hoje, pra nossa sociedade a palavra bem "associa-se" a prazer, dinheiro, tempo. Então é fácil concluir que uma grande porcentagem dos brasileiros são infelizes.

Precisa-se trabalhar, onde não sobra tempo pra muita coisa, o esforço do trabalho nem sempre contribui em pagar as contas e sobrar dinheiro para o prazer.

Com essa forma de viver somos conduzidos em buscar incansavelmente pela felicidade. Se o carro não está mais no auge da moda, é necessário adquirir um melhor; o casamento é um contrato, é eterno enquanto dure, não é a duração da vida, mas do prazer; se não se consegue resolver os problemas, o álcool, a droga, talvez a prostituição proporcionem o esquecimento, pelo menos por algum momento.

Só que na verdade o que as pessoas menos imaginam é que essa busca da felicidade em lugares tão longe se encontra tão perto, dentro de cada um. Ela não exige status, somente o encontro consigo mesmo, e o encontro com alguém que faça o coração bater mais forte é só a própria felicidade somada à do outro. Aí sim pode-se dizer que é feliz, a não ser que queira passar a vida toda como uma incógnita.

[...] Não tenho tempo algum, ser feliz me consome! (Adélia Prado)

Assim talvez, tivéssemos que parar no tempo e refletir os nossos verdadeiros valores. Onde estamos colocando as vírgulas e os ponto-finais de cada etapa de nossa vida. A humanidade precisa compreender que nem tudo é como planejamos, pois estamos submetidos a pressão do tempo e do espaço, esses que por sua vez, não pode ser corrompido pelas nossas inseguranças. Por isso a importância de aderirmos aos poucos, o formato que a vida tem.

Claro, os prazeres que alguns instantes ou algumas coisas nos proporcionam, são essenciais para a construção do nosso ego, e isso é muito importante. Mas temos que ter a consciência de que nada pressupõe a nossa capacidade de sermos livres de fato dos meios terrenos. Não digo em sentido moral da coisa, mas que se soltos pelo mundo, sem nada nos prendendo, poderíamos mudar o mundo, pelo menos o nosso e dos que estão ao nosso lado. Mas decidimos nos privar pelo mais fácil e mais gostoso. Com isso, nos tornamos seres que não superamos a nós mesmo e isso é o cúmulo do absurdo da vida humana.

O homem que não superar-se a si mesmo não é digno de ser chamado homem. Cada passo nosso, submete-se apenas a um lugar: ao monte das escolhas. E de lá, saíram pessoas do mundo, pára o mundo.


Que essas palavras, unidas sejam o essencial para a superação de nossa geração.


(texto de: Nãna e Caio Nijam)


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A "Loucura" que transformou um viver.

Um lindo dia de sol no meio da estação mais florida do ano, os óculos escuros escondem as lágrimas tímidas a cair. Dores de um coração apertado quase que esmagado pela ausência de alguém.
O vazio que existe por vezes ecoa ruídos de um exterior disfarçando seus sentimentos com os mais variados barulhos. Milhões de vidas, de sorrisos e como num quebra-cabeça uma peça está faltando pra deixar toda a paisagem aparecer.
Passam dias, passam horas e o herói se foi deixando sem defesas a fragilidade de sua confiada. Os colos a mim cedidos nunca tiveram a mesma sustentação, as palavras trocadas trouxeram lembranças da voz sábia que aconselhava sem medir esforços e o silêncio que confortava toda situação.
Os resultados exatos de meus problemas começaram a deixar dúvidas... E quando já exausta de procurar provei algo que sempre esteve ao meu lado, um amor coroado por espinhos e pregado numa cruz que foi capaz de deixar cair gotas de sangue da extrema loucura de amor feita por alguém.
Muito além de tudo que podia imaginar sobre "heróis" deixei-me seduzir. Hoje estou completamente envolvida por Ele que o que passou tornou-se lembrança de um passado não tão distante, mas que era incompleto.


“Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante” (I Cor 1,27-28).