Me peguei pensando esses dias no tempo que passa, na correria de cada atividade, cheguei a conclusão que: Temos pressa na maioria das vezes sem ter onde chegar, não que os horários estipulados por nossos compromissos não sejam obrigações, mas que a pressa nos impede de vivermos cada momento, analisando cada movimento, cada ação. E isso aumenta de acordo com que assumimos novas responsabilidades. Se não soubermos apreciar a vida chegaremos onde?
Não temos tempo de conhecer nossos vizinhos, ou anida pessoas da nossa própria casa, isso porque nos tornamos escravos de nossa pressa.
Quando bem velhinhos sentarmos pra analizar a vida, que proveito tiramos de toda essa correria?
Ótimo fizemos mais "coisas" assim , do que se tivessemos ido devagar, mas e o viver? O olhar que não demos com profundidade a cada detalhe? O irmão que deixamos de ouvir por estarmos com pressa? A cor da natureza que passou despercebida? Vai ser triste... talvez frustrante...
A idade nos traz experiências, mas podemos dizer assim, desde que tiramos proveito do que se passou.
Agora podemos trabalhar o dia todo, estudar, sair, ser voluntário, etc. e não sobrar-nos muito tempo livre, desde que tudo isso que façamos seja vivido com intensidade. Aí sim poderemos dizer que a vida passa depressa, ou o tempo que seja, mas a calma do nosso ser, fez com que o rápido do nosso mundo não atrapalhasse os detalhes contidos nas entrelinhas de nossa vida.
E essa pressa? Ficou na história de quem não soube viver!
